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Greve Geral, uma grande jornada de LUTA

Mais de 2000 pessoas participaram ontem na Manifestação da Greve Geral em Évora dando expressão de rua à poderosa jornada de luta, na qual os trabalhadores dos vários sectores deram uma resposta determinada contra as medidas de exploração e empombrecimento do Povo, contra o pacto de agressão. 
A Greve Geral convocada pela CGTP-IN teve grande adesão no distrito de Évora confirmando a determinação dos trabalhadores que paralisaram 100% no turno de recolha de lixo que teve início ao fim da tarde de ontem. Desde o sector público, ao sector empresarial do estado e ao sector privado o distrito de Évora contribui para o êxito da Greve Geral.

A resposta à mobilização para a Greve Geral traduziu-se numa força capaz de vencer boicotes da comunicação social e de, organizadamente, vencer o medo. Verificou-se a adesão de 100% na RTS Cerâmicos, em Montemor-o-Novo, estiveram encerradas mais de escolas e jardins de infância do que na Greve Geral anterior, existiu uma forte adesão na administração local com muitos serviços paralisados a 100%, a Metalo-Nicho e Figueiras em Arraiolos aderiu a 100%, o sector dos mármores teve 40% e no comercio encerraram 4 superfícies. E em muitos outros locais de trabalho, desde só um trabalhador a fazer greve até aos 100%, numa demonstração clara de dizer: Não à exploração, às desigualdades e ao empobrecimento! Outra política é possível e necessária!

 

Pelas 14h30 realizou-se uma Manifestação em Évora que contou com a participação de mais de 2000 pessoas que reafirmaram a determinação de continuar a lutar contra a política de austeridade que está a ser imposta aos trabalhadores, aos desempregados e aos mais desfavorecidos pelo FMI/UE/BCE e pelo Governo PSD/CDS-PP, na linha da política de direita dos últimos 35 anos praticada pelos sucessivos governos, que não só não resolveu os seus problemas, como está a encaminhar o país para o precipício económico e social.

No final da Manifestação foi aprovada uma moção que reafirma a determinação de continuar a lutar contra este pacto de agressão e que apela para a participação na concentração a realizar frente à Assembleia da Republica, no próximo dia 28 de Março, bem como na Manifestação da Juventude, marcada para 31 de Março, exortando à mobilização de todos os que se opõem à política de desastre nacional que está a ser lavada a cabo por este governo.