De há muito que a defesa e valorização do Tapete de Arraiolos, artesanato e património cultural mundialmente conhecido, têm merecido particular atenção e empenho do PCP e dos seus militantes eleitos nos órgãos das autarquias locais e na Assembleia da República.
Em 2001, após trabalho preparatório em que participaram as empresas de tapetes do concelho, tapeteiras, autarcas, técnicos e especialistas, o Grupo Parlamentar do PCP apresentou um projeto de lei, de que viria a resultar a Lei 7/2002 de 31 de janeiro e que criou o Centro para a Promoção e Valorização do Tapete de Arraiolos.
A comissão instaladora prevista na Lei, viria a apresentar, em 2006, após ultrapassados diversos obstáculos, projeto de estatutos e proposta de funcionamento do Centro.
Durante uma década, sucessivos governos ignoraram essas propostas, e, com essa omissão, abriram portas a concorrência desleal, com sérios prejuízos para o setor e para a economia do concelho.
Procurando desbloquear o processo, o Grupo Parlamentar do PCP apresentou projeto de Resolução, aprovado, também, por unanimidade, na Assembleia da República, no dia 20 de julho, recomendando ao Governo a tomada de medidas que, finalmente, conduzam à criação do Centro num prazo de 180 dias após publicação da Resolução.