PCP
Arruada em Évora
A arruada realizada em Évora no dia 22 teve a participação de apoiantes e activistas da candidatura de Edgar Silva, de autarcas do concelho de Évora, Alexandre Varela e Elmina Lopes, mandatários distrital e do concelho de Évora, e de João Oliveira, presidente do grupo parlamentar do PCP.
Nas intervenções dos mandatários Alexandre Varela e Elmina Lopes e de João Oliveira foi referido que no próximo domingo os portugueses vão ser chamados a votar nas eleições presidenciais e que o voto em Edgar Silva é um voto na afirmação dos Valores de Abril, na defesa e cumprimento da Constituição. Foi afirmado que melhor do que qualquer sondagem é a campanha crescente de Edgar Silva, que ganha diariamente mais apoios, e que as sondagens conhecidas referem-se sempre ao passado, não sendo nunca capazes de captar o futuro. Por isso, o resultado eleitoral do próximo domingo está, no essencial, por construir, cabendo aos apoiantes e activistas da candidatura construí-lo. Para isso o importante é mobilizar para ir votar.
Foi referido que é importante manter a confiança de que a candidatura vai crescer e avançar até domingo, com a mobilização e o empenhamento dos seus activistas, e que cada voto em Edgar Silva é um voto que conta para derrotar Marcelo Rebelo de Sousa, o candidato do PSD e CDS.
Cumprir a Constituição e as Funções Sociais do Estado para um Portugal com Futuro
A candidatura de Edgar Silva promoveu uma sessão pública, no dia 15 de Janeiro, na Universidade de Évora, com o tema "Os Valores de Abril na Constituição. As Funções Sociais do Estado que contou com uma presença de mais de três dezenas de pessoas. Participaram na iniciativa Renato do Carmo, do Observatório das Desigualdades; José Manuel Jara, Médico; Manuel Pires da Rocha, Director do Conservatório de Música de Coimbra; Santana Castilho, Docente Universitário e Alexandre Varela, Mandatário distrital de Évora da candidatura de Edgar Silva.
Nas suas intervenções os oradores salientaram, consensualmente, a importância de serem garantidas as Funções Sociais do Estado, tal como a Constituição da República as consagra, e não como a política de governos anteriores, nomeadamente o governo PSD/CDS, que retiraram direitos aos portugueses, pondo em causa aspectos fundamentais da sua vida, em nome de uma austeridade, dita inevitável. Afirmaram que a situação que o país hoje vive mostrou que essas opções políticas foram erradas, quer nos fins a que se propunham, quer nos resultados globalmente negativos que obtiveram, consequência, sobretudo, da aplicação de políticas de direita neoliberais, numa lógica de privatização de serviços públicos, de retirada de direitos, de precarização do trabalho e do empobrecimento dos trabalhadores e da população em geral.