A organização do PCP em Estremoz, no passado domingo dia 31 de Março assinalou os 98 anos do PCP com um almoço convívio que contou com a presença de cerca de meia centena de camaradas e amigos(as) e com a presença do camarada Válter Loios, membro do comité Central do PCP e membro do Executivo da DOREV.

Num agradável convívio foi feita uma intervenção pelo camarada Válter Loios reafirmando a mensagem do Partido e da sua política ao serviço dos interesses do povo e da pátria, a sua acção e intervenção para defender os interesses da classe operária e de todos os trabalhadores, para libertar o País dos constrangimentos e imposições da União Europeia e do Euro, pela soberania nacional, para construir a alternativa política, patriótica e de esquerda, reafirmando também as suas posições internacionalistas com a sua inteira solidariedade para com todos os povos e países vítimas da opressão, da exploração, da ingerência e da agressão do imperialismo.

Foi feito o apelo à participação e divulgação das próximas ações e iniciativas a realizar, destacando as comemorações dos 45 anos do 25 de abril e os actos eleitorais que decorrem este ano de 2019, pois é este mesmo Partido que agora completa 98 anos de existência que continua com toda a determinação na linha da frente do combate em defesa dos interesses dos trabalhadores, do nosso povo e do País.

 

Os eleitos da CDU assumem como critério e objectivo central da sua acção a defesa dos interesses da população e dos trabalhadores, seja pela intervenção directa na obra, seja pelo apoio às justas reivindicações dos seus direitos. Assim é também em Vila Viçosa.

A decisão do Tribunal agora conhecida, com condenação através de multa e perda de mandato de eleitos da CDU na CM de Vila Viçosa, pelo facto de ter disponibilizado aos trabalhadores da autarquia, a pedido da sua organização sindical, transporte para participarem numa acção de luta em defesa dos seus direitos, evidencia o absurdo e a natureza da decisão.

Uma decisão tão mais inadmissível quanto visa um acto praticado no respeito pela legislação em vigor e de acordo com os regulamentos do município, decisão que em si mesma constitui, uma violação da própria autonomia do Poder Local constitucionalmente consagrada.

A decisão terá naturalmente o recurso que o próprio conteúdo, absurdo e despropositado, exige!

O PCP manifesta ainda toda a solidariedade aos eleitos da CDU e pugnará a sua intervenção para que seja reposta a verdade, assim como para que seja respeitada a autonomia do Poder local democrático nascido da Revolução de Abril.

Évora, 2 de Abril d 2019