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Mês de Luta contra a Precariedade no C. A. da Fidelidade: 2º dia de Greve

Os trabalhadores do centro de atendimento da Fidelidade realizaram no dia 12 de Fevereiro, o 2º dia de Greve no mês de Fevereiro, perante a intransigência da Fidelidade, em negociar com os trabalhadores. Em Lisboa, em frente da sede da seguradora, exigiram aumentos salariais, a aplicação do acordo colectivo para a atividade seguradora e o fim dos vínculos precários. O recurso da Fidelidade à externalização de serviços para a garantia de necessidades permanentes, representa um recurso à precariedade com o objetivo de impor aos trabalhadores subcontratados menos direitos e baixos salários, mas também para colocar fora do âmbito da Fidelidade e do sector dos seguros, trabalhadores que deveriam estar nos quadros da empresa e abrangidos pela respectiva contratação colectiva. Estes trabalhadores são a voz e o rosto da Fidelidade, no entanto, ganham pouco mais de 600 euros, trabalham 40h/semana, têm contratos de trabalho de 4 Horas, com adendas e demais subterfúgios legais, não lhe sendo reconhecidos direitos, nem aumentos salariais, perante os lucros da líder do mercado segurador. A Direcção da Organização Regional de Évora do PCP reafirma a sua solidariedade perante a resistência, a unidade e a luta destes trabalhadores contra o flagelo da precariedade, que a um posto de trabalho permanente corresponda um vínculo efectivo de trabalho. 
 
Évora, 13 de Fevereiro de 2019
 
Direcção Organização Regional de Évora do PCP
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Projecto de Lei de bases da Habitação do PCP Mesa redonda reafirma papel do Poder Central para garantir o direito à habitação

Decorreu no passado dia 12 de Fevereiro uma mesa redonda de apresentação e discussão do projecto de lei de bases da habitação proposto pelo PCP na Assembleia da República.

Na iniciativa onde técnicos, autarcas e outros participantes tiveram oportunidade de, não apenas melhor conhecer o conteúdo da proposta apresentada por Lino Paulo do Grupo de Trabalho da Habitação junto do Comité Central do PCP, como contribuir para uma reflexão necessária e indispensável sobre os principais problemas sentidos e as respostas que urgem serem tidas em conta e onde o papel do Estado Central é indiscutivelmente prioritário e decisivo para o garante do direito à habitação.