João Rodrigues era membro do Executivo da Comissão Concelhia de Évora do PCP, foi um homem profundamente ligado à sua freguesia – Torre de Coelheiros - e ao concelho de Évora, com uma intensa participação activa na vida associativa, social e politica tendo sido Presidente da Junta de Freguesia de Torre de Coelheiros entre 1979 e 2013 e actualmente assumindo o cargo de vereação na Câmara Municipal de Évora desde 2013, além de diversas funções associativas no plano local.
Militante comunista, homem de convicções e com um património de intervenção em defesa dos interesses das populações e do poder local democrático emanado de Abril, João Rodrigues dedicou grande parte da sua vida e das suas capacidades na construção de uma vida melhor para o povo da sua terra, com grande relevo para a sua intervenção no processo da reforma agrária, com a criação da Unidade Colectiva de Produção de Torre de Coelheiros e acção e luta pela afirmação da função social da terra sob o lema de “a terra a quem a trabalha”.
A Comissão Concelhia de Évora do PCP endereça à sua família o mais sentido pesar pela sua perda.
O Secretariado da Comissão Concelhia de Évora do PCP
PCP
A Deliberação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) hoje conhecida sobre a operação que visou a honorabilidade do Secretário-geral do PCP, confirma o óbvio – a campanha persecutória que a TVI desenvolveu ao longo de dois meses baseou-se, como o PCP sempre denunciou, em mentiras, calúnia e difamação.
O que a ERC agora confirma é o que desde o início esteve patente. Nos termos usados pela ERC: verificou-se o «incumprimento cabal» por parte da TVI «dos deveres de precisão, clareza, completude, neutralidade e distanciamento no tratamento desta matéria, o que originou a construção de uma reportagem marcadamente sensacionalista, sendo factores que fragilizam o rigor informativo por contribuírem para uma apreensão desajustada dos acontecimentos por parte dos telespectadores».
A situação que se vive actualmente na região, com o agravar da situação da seca com as consequências que provoca, revela tal como referimos em 2 de Fevereiro de 2018 em iniciativa que promovemos, que a realidade actual evidencia a enorme fragilidade para se ultrapassar a situação. Tal fragilidade resulta das opções da política de direita protagonizada por PS, PSD e CDS, de não concretizar investimentos previstos ao longo dos anos e na falta de capacidade de armazenamento de água necessária para responder aos efeitos da seca.
Fragilidade que se acentuou com o aumento dos períodos de seca e pela opção por uma agricultura, caracterizada pela intensificação do uso da água e da terra, numa lógica de acumulação de capital de que em vastas áreas da região a vinha e o olival são a principal expressão e cujo efeito a médio longo pode ser nefasto, no plano económico, social, ambiental e paisagístico.