Hoje, em mais de uma dezena de cidades, foi dia de luta em defesa do SNS e do direito dos portugueses ao acesso aos cuidados de saúde. Também em Évora, a luta se fez pela rua, gritando-se bem alto, que a "saúde é um direito e sem ela nada feito". Organizado pelo MUSP, União de Sindicatos de Évora e MURPI, o Cordão Humano juntou 800 pessoas na Praça do Geraldo em Defesa do SNS e em Defesa do Serviço da Urgência Polivalente no Hospital Distrital de Évora.
No âmbito da semana de luta nacional convocada pelo STAL (Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local) contra a extinção das freguesias, concentraram-se hoje em Évora, frente ao Instituto de Emprego e Formação Profissional, cerca de 100 trabalhadores das juntas de freguesia, na qual onde foi aprovada por unanimidade, uma resolução entregue ao Director do IEFP, na qual manifestam o firme propósito de defender por todos os meios o Poder Local Democrático, o emprego e os serviços públicos.
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O PCP chama a atenção para a situação de grandes dificuldades que os agricultores e a agricultura familiar atravessam. Os preços à produção mantêm-se em baixa enquanto os preços dos factores de produção não param de subir atingindo recordes históricos. Por exemplo, o preço do gasóleo agrícola caminha para ficar no dobro do que era em 2005.
Por outro lado, o Governo PSD/CDS está a avançar com medidas negativas como o aumento de impostos, o aprofundar do desligamento das Ajudas da Produção e os grandes cortes nos financiamentos nacionais para o PRODER.
Em relação ao PRODER importa ainda referir que 60% dos projectos abaixo de 100.000 € de apoio recebem 10% de toda a verba contratada, enquanto 10% dos projectos recebem quase 60% de toda a verba contratada na medida, ou seja, em detrimento da agricultura familiar são uma vez mais os grandes proprietários a ficarem com o fundamental dos apoios.
Por motivos da seca que se faz sentir no nosso país e na nossa região em particular, as culturas de outono/inverno estão já comprometidas e ao nível da pecuária os produtores estão já utilizar as reservas alimentares que supostamente deveriam ser utilizadas no verão.