A deputada do PCP no Parlamento Europeu, Inês Zuber, foi nomeada pela Comissão do Emprego e Assuntos Sociais como relatora do relatório sobre a "A redução das desigualdades, com um foco especial sobre a pobreza infantil".
Segundo o relatório da Organização Internacional do Trabalho, a pobreza infantil na União Europeia tem vindo a aumentar devido à crise económica e às políticas de austeridade. Em Portugal, uma em cada quatro crianças corre o risco de pobreza.
A Direcção da Organização Regional de Évora do PCP, reunida no dia 24 de Janeiro, analisou a situação social e política e as tarefas para o reforço do Partido no distrito de Évora, tendo concluído que a luta é o factor determinante e decisivo para a mudança a sério de que o distrito e o País necessitam.
A gravidade da situação económica e social do distrito de Évora atinge contornos com a destruição de milhares de postos de trabalho, com o encerramento de centenas de empresas, empurrando mais de 20 mil trabalhadores para o desemprego e muitos milhares para a emigração forçada, a que se junta o agravamento das condições de trabalho, pela retirada de direitos, com implicação do aumento da exploração e do empobrecimento. A degradação política, coloca na verdade uma necessidade de ruptura com a política de direita que já dura há cerca de quatro décadas e nos tem conduzido ao empobrecimento e cuja responsabilidade é dividida entre o PS/PSD/CDS-PP, mostrando-se cada vez mais necessária a construção de uma política patriótica e de esquerda.
A deputada do PCP no Parlamento Europeu, Inês Zuber, integra a Delegação do Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica (GUE/NGL), que irá assistir às cerimónias da Tomada de Posse do Presidente da Bolívia, Evo Morales, que decorrem até 22 de Janeiro.
Inês Zuber participou na Cerimónia Ancestral, que teve lugar em Tiwanaku, e na Cerimónia perante a Assembleia Legislativa Plurinacional, que se realiza em La Paz no dia 22.
A participação da deputada do PCP nesta cerimónia constitui mais um acto de solidariedade com um povo e um país que trilham caminhos novos de independência face ao imperialismo, de progresso e justiça social, um rumo alvo de repetidos actos de ingerência nos seus assuntos internos e de violação da sua soberania, procurando negar ao seu povo o direito à livre determinação do seu presente e do seu futuro.