Movimento Ué para todos organizou concentração de estudantes • Edifício do curso de Teatro “está prestes a ruir” no pólo dos Leões.
O movimento Uè para todos organizou, no polo dos Leões da Universidade de Évora, uma ação de luta que consistiu na concentração dos estudantes em frente ao edifício de teatro para reivindicar a necessidade urgente em realizar obras neste espaço. Além destas reivindicações, os estudantes exigiram a redução dos preços do bar e o aumento do pessoal docente e não docente. A reitoria esteve presente e falou com os estudantes, tendo dado garantias de que estes estudantes irão para outro local do polo para que possam ter aulas de forma mais condigna.
Em Évora Edgar Silva apresentou a sua candidatura à Presidência da República
O candidato comunista à Presidência da República, Edgar Silva, esteve no dia 12 de Novembro no distrito de Évora, em Alandroal, Montemor-o-Novo, Évora e Mora onde apresentou as linhas programáticas da sua candidatura perante muito apoiantes que o aplaudiu com entusiasmo.
Em Évora, antes da sua intervenção, foram apresentados os mandatários concelhios, sendo mandatário distrital Alexandre Varela, actual chefe do Gabinete de Apoio à Presidência da Câmara Municipal de Évora. “Afirmar Abril, Cumprir a Constituição” é o lema de Edgar Silva que denuncia a falta de salvaguarda e defesa da Constituição pelo actual Presidente da República que “em nada tem contribuído para a afirmação digna do órgão Presidência da República”, quando “devia ser o primeiro provedor do povo, o nosso defensor”.
Reconhecendo os constrangimentos em que tem vivido o Poder Local a par do valor do trabalho dos autarcas na defesa dos valores de Abril, Edgar Silva admitiu que agora “estamos num tempo novo” e que “existe uma profunda vontade de mudança”. Sublinhou a actualidade dos três D’s de Abril: Democratizar, Desenvolver e Descolonizar e defendeu a necessidade de uma melhor democracia, de garantir um país mais desenvolvido e com maior justiça social. Inconformado com o aumento da pobreza, das desigualdades territoriais, da corrupção e da má gestão dos recursos, tal como com a subjugação do país aos interesses estrangeiros e a subserviência do actual Presidente da República aos “mercados”, afirmou que deve ser o povo a decidir o destino do país e não o contrário como tem sucedido.
A manipulação em curso na comunicação social quanto aos resultados da eleição do futuro Presidente da República é também apontada por Edgar Silva que considera que “em democracia quem decide é o povo através do voto e nestas eleições tudo está por decidir”. Apesar da situação difícil que o país tem vivido nos últimos anos, o candidato deixou uma mensagem optimista aos eleitores: “esta nossa candidatura sendo de Abril, só pode ser de esperança e de confiança, de construção de um novo rumo para Portugal”.
Finalizou a sua intervenção concluindo que “chegou a hora de um virar de página, não estamos condenados a esta canga de injustiça e este é o tempo de um tempo novo”. Ou seja o tempo de votar em Edgar Silva para Presidente e dar um novo e melhor rumo à Presidência da República e ao país.
