Apesar de o dia 17 de Setembro estar fixado como limite para a abertura oficial do ano letivo, cerca de 2000 crianças do concelho de Évora não iniciaram as aulas até esse dia, uma vez que três escolas do concelho não iniciaram plenamente as suas atividades letivas (Escolas André de Resende, Conde de Vilalva e Manuel Ferreira Patrício).
Esta situação resulta de um problema acumulado ao longo de anos: a falta de cumprimento por parte do Governo das responsabilidades que lhe cabem na contratação de auxiliares de ação educativa.
De acordo com a avaliação dos próprios agrupamentos de escolas, no dia 17 de Setembro faltava um total de 31 auxiliares para que o ano letivo se pudesse iniciar em condições adequadas de funcionamento e de segurança, ainda que o cumprimento dos rácios auxiliares/alunos legalmente estabelecidos fossem cumpridos.
O que isto significa é que as próprias escolas identificam a insuficiência do número de auxiliares previsto nos rácios face às necessidades resultantes do funcionamento e da segurança das escolas.