No Distrito de Évora os órgãos autárquicos geridos pela CDU e por um dos Movimentos, abrangendo cerca de 60% da população residente nesses territórios, rejeitaram a transferência de competências já em 2019, e por isso, no cumprimento da legislação em vigor, informaram a DGAL dessa sua posição. A trapalhada provocada pelo governo PS, com o conluio da direcção do PSD e da maioria da Direcção da ANMP, só poderia dar nesta situação, tal as debilidades técnicas e políticas do processo em curso. Com esta tomada de posição, ganham as populações do Distrito, os trabalhadores, reafirmando de forma inequívoca que é preciso aprofundar o debate sobre esta matéria. Reafirmamos que o processo em curso, apenas visa a desresponsabilização da Administração Central de problemas para os quais não quer destinar os necessários recursos, assim como o governo assume de forma inequívoca que os remendos feitos na lei das Finanças Locais não significam mais dinheiro para as autarquias, assim como o governo assume não cumprir a lei até 2021.